Doença que matou noiva grávida é grave e tem alto índice de morte; saiba como prevenir

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O caso da noiva grávida que morreu na porta da igreja minutos antes da cerimônia de casamento vem gerando grande comoção entre os internautas. O fato é chocante e tem deixado as pessoas solidárias a dor dos familiares, principalmente do noivo da jovem que partiu tão inesperadamente.

No entanto, o que a maioria das pessoas talvez não saiba, é que a doença que vitimou a enfermeira está entre as principais causas de morte nas mulheres grávidas. Jéssica sofreu um AVC – Acidente Vascular Cerebral hemorrágico. Apesar de ter recebido socorro imediato, o quadro clínico era grave e a mulher acabou falecendo.

A enfermeira de 30 anos sofreu uma eclâmpsia. Apesar de todos os avanços da medicina, a doença tem crescido muito no país nos últimos anos. O índice de mortalidade atual é de 64,5 óbitos maternos para cada 100 mil bebês que nascem com vida. Os dados são alarmantes e estão bem acima da meta estipulada pela ONU – Organização das Nações Unidas.

Segundo a ONU, o ideal é que a estimativa esteja entre 30 óbitos para cada 100 mil crianças nascidas vivas. Essa é a meta estipulada pelo Desenvolvimento Sustentável. Grávidas que são hipertensas tem uma disposição maior a sofrer a doença. Os dados citados incluem a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia. A porcentagem de mortes entre os dois tipos da enfermidade está entre 44% e 52% respectivamente.

A doença que matou Jéssica, a eclâmpsia, pode ocorrer tanto durante o período gestacional quanto após o parto. Ela tem como característica o aumento da pressão arterial e aparecimento de proteína na urina. O problema acaba atingindo órgãos nobres como fígado, rins e cérebro.

Para evitar transtornos durante a gestação, o ideal é fazer um acompanhamento médico desde a descoberta da gravidez. Manter um estilo de vida saudável com uma dieta balanceada e atividade física ajudam a manter a saúde em dia. É extremamente importante o pré-natal, pois o médico pode diagnosticar e tratar as doenças precocemente.