Saiba porque a camisa número 24 é ‘proibida’ no futebol brasileiro e entenda a polêmica

PUBLICIDADE

O brasileiro é apaixonado pelo futebol e o que muitos já repararam é que nenhum clube tem a camisa 24, só que o motivo é um mistério para muitos. Quem ainda não observou isto é só conferir os 20 clubes que estão disputando a Séria A do Brasileirão, onde apenas um time optou pela polêmica camisa 24: o Grêmio.

Brenno Fraga, o jovem goleiro do Grêmio, usa a camisa com o número 24 nas costas e nem todo mundo repara que ele é o único no Campeonato Brasileiro com esta numeração.

Outra curiosidade é que camisa com número 24 é algo praticamente proibido no futebol brasileiro e muitos jogadores fazem questão de deixar claro quando são contratados por um clube que com esta numeração não entram em campo. A explicação mais plausível para isso é que teria uma relação com o popular Jogo do Bicho.

Em 1892, no Rio de Janeiro, João Baptista Viana Drummond criou o Jogo do Bicho e na hora de distribuir os animais para os números, decidiu que o 24 ficaria com o veado. Como o futebol por muitos anos teve um ambiente machista, a camisa 24 acabou ficando relacionada à homossexualidade.

O goleiro Brenno deu uma entrevista para o portal IG e declarou a respeito de usar a camisa número 24: “Não foi uma escolha minha de ter esse número, mas também não chegaram em mim e falaram para eu usar. Não vejo problema nenhum, não tenho esse pensamento“.

Na Copa Libertadores e Copa Sul-Americana, todos os clubes precisam ter a camisa 24, já que a inscrição tem a sequência de 1 a 30. Mas os times brasileiros sempre dão um jeito e colocam a camisa 24 com o terceiro goleiro, ou seja, quase nunca entra em campo.

Só que isto não é uma regra, por exemplo, Pablo Mari usa a camisa 4 no Brasileirão pelo Flamengo, mas na Libertadores veste a 24 e não vê problema nenhum nisto.