Reviravolta no caso Agatha: perícia vai comparar armas de policiais com fuzil que a matou

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As armas dos policiais militares que estavam em patrulha na noite da última sexta-feira (20), no Complexo do Alemão, que fica na zona norte do Rio de Janeiro, serão levadas para análise pericial.

Segundo o R7, serão investigadas as armas dos agentes que estavam no local no momento em que a pequena Agatha Vitória Sales Félix, de apenas oito anos de idade, foi atingida nas costas por um projétil de fuzil. A menina estava dentro de uma perua Kombi.

A criança foi levada as pressas para atendimento médico, porém não resistiu e morreu na madrugada deste último sábado (21), gerando comoção nas redes sociais de todo o país, com diversas mensagens de revolta sobre o caso.

A PM informa que os policiais que estavam trabalhando no local havia sido alvos de criminosos, porém, parentes da vítima e demais testemunhas disseram que não teve nenhum confronto no momento; e que eles teria feito o disparo contra uma moto com dois homens.

Reviravolta
na investigação

Agora a investigação sofre uma reviravolta e as armas serão enviadas para confronto balístico com o projétil que foi alocado no corpo da menina. Segundo informações da DHC, parentes da menina já fizeram seus depoimentos neste último sábado, novas testemunhas serão ouvidas a partir desta segunda-feira (20).

Ainda não há uma data definida para ser feita a reconstituição do tiro que fez uma criança como vítima fatal. O corpo de Agatha Félix foi enterrado às 16h deste domingo (22), no cemitério de Inhaúma, que fica na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Os internautas estão fazendo vários tipos de manifestações em suas redes sociais.