Acessibilidade e inclusão são palavras fundamentais na vida das pessoas que são deficientes fisicamente. As pessoas com esse tipo de condição precisam estar incluídas na sociedade e todos os ambientes devem estar preparados para isso. Por isso, existem leis que devem proteger as pessoas com deficiência.
As instituições de ensino devem estar adaptadas para receber os alunos e os professores também precisam ser capacitados para lidar com esses estudantes. No entanto, os educadores costumam esbarrar em muitas situações que dificultam o processo. Contudo, a história da professora de geografia, Fabiana Rocha, gerou grande comoção pela bela atitude.
A educadora tomou uma atitude criativa para poder incluir nas atividades de sua disciplina um aluno deficiente visual. Para que o estudante pudesse acompanhar o conteúdo de maneira prática como os colegas, ela buscou recursos com materiais táteis.
Usando produtos simples como pirâmides de lego, texturas diferenciadas e outros materiais, ela conseguiu criar gráficos para que Nathan acompanhasse as aulas.
A jovem é educadora do Colégio Mario Schenberg, município de Carapicuíba, região metropolitana da cidade de São Paulo. Ela começou a lecionar na turma do jovem há quatro meses e encontrou um grande desafio para ensinar Geografia para o aluno.
“Quem me conhece sabe o quanto amo ser professora e como não consigo conceber a ideia de um aluno ser excluído de alguma maneira das minhas aulas e do processo de ensino e aprendizagem”, disse Fabiana.
Em uma certa ocasião, ela teve a ideia e começou a fazer material completamente tátil para que o estudante participasse efetivamente. Inclusive, a professora revelou que o jovem foi muito bem durante a avaliação. Inclusive, após realizar a avaliação, Nathan ficou emocionado e não conteve as lágrimas e agradeceu a professora por ter feito o material.