Nessa semana, o desaparecimento e depois a confirmação da morte de uma menina de 9 anos abalou São Paulo. A pequena Raíssa Eloá Caparelli Dadona, que é autista, estava fazendo um tratamento no CEU, Centro de Educação Unificado. No final de semana, ela e a mãe foram à uma festa no local, onde a menina desapareceu. O corpo de Raíssa foi encontrado neste domingo, 30 de setembro.
Um dia depois, como mostra uma reportagem da TV Globo, houve uma reviravolta no crime. Isso porque agora o principal suspeito de ter matado a menina é um outro menino, de apenas doze anos de idade. A polícia confirmou que o garoto é suspeito e que, inclusive, já solicitou a apreensão da menor.
A decisão foi dada, após a polícia analisar câmeras de segurança da região. Um dos vídeos encontrados mostra o menino conduzindo a garota. Os dois andam de mãos dadas pelas ruas. Ele é quem levou Raíssa até um parque da cidade, onde o corpo da menina foi encontrado horas depois.
O próprio menino tem entrado em contradição. Ele já deu dois depoimentos à polícia e um não está batendo com o outro. O menino disse que foi forçado por um homem de bicicleta, que o ameaçou com um faca e o forçou a ajudar a matar Raíssa. O corpo da menina foi encontrado em cima de uma árvore, com uma fita amarrada no pescoço.
O próprio menino é quem foi atrás dos agentes do local, argumentando que tinha encontrado uma menina morta no parque. Os peritos estiveram no parque e encontraram vestígios de sangue e indícios de que a vítima foi morta e transportada até o local onde o corpo foi encontrado.