Caso Raíssa: garoto confessa ter matado menina autista e dá detalhes frios, calculistas e cruéis

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A polícia apreendeu um garoto de 12 anos, suspeito de ter matado Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de 9 anos, no Parque Anhanguera. O menino, após ir para casa, confessou à mãe que foi ele quem matou a menina autista. Ela então o obrigou a ir à polícia, onde um novo depoimento foi dado. Essa foi a terceira conversa do garoto com os agentes.

Saiba como o crime pode ter acontecido; detalhes são fortes

A polícia, após três depoimentos do menino, que são contraditórios, já desenhou uma tese sobre como o crime da menina Raíssa teria ocorrido. Para a investigação, o garoto de 12 anos, desde o começo, tinha a intenção de matar a menina autista. Isso porque ele fez um caminho difícil e, ao mesmo tempo, passível de não ser descoberto. 

O menino de 12 anos encontrou Raíssa em uma festa realizada em uma escola voltada a ajudar jovens com problemas cognitivos. Ainda não se sabe se o garoto é uma das crianças tratadas no local. Depois, ele levou a garota andando até a um parque. A distância da escola até ao local é de cerca de 4 km. Os dois teriam andado cerca de uma hora, antes de chegar ao local. 

A chega ao local foi por volta de 12h30. Às 14h, o próprio menino foi atrás de agentes que cuidam do parque e disse ter achado um corpo no local. A menina estava pendurada em uma árvore e teve uma fita enrolada no pescoço. O rosto dela estava todo manchado de sangue. A polícia acredita que antes de ser morta, a menina tenha sido abusada. 

O menino chegou a dizer que um homem obrigou ele a entregar a menina e que ele assistiu toda a cena. A polícia ainda não sabe dizer como o garoto teve força para carregar uma menina praticamente do seu tamanho para cima de uma árvore.