Após o garoto de 12 anos ter confessado matar sozinho a menina Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de 9 anos, alguns detalhes novos sobre o caso foram revelados. É o que mostra uma matéria publicada nesta terça-feira, 1 de outubro, pelo portal de notícias G1.
Segundo a mãe da criança, que tinha autismo, o menino morava na mesma rua que ela, mas os dois teriam se aproximado há apenas um mês.
A mãe de Raíssa tem problemas cognitivos. Ela não viu problemas quando viu o menino, que não pode ter o nome revelado por ser menor de idade, brincando com sua filha. Câmeras de segurança flagraram o momento que o garoto tira a menina Raíssa de uma festa, que acontecia em São Paulo. Os dois são vistos caminhando.
O menino, apesar de ter confessado o crime, no seu terceiro depoimento, disse apenas respostas com “sim’ ou ‘não’. O local onde ocorria a festa costuma atender pessoas com problemas de saúde, ou características que deficiente intelectual. A Justiça já havia determinado a apreensão do adolescente investigado. Ele será ouvido ainda pelo Ministério Público (MP).
Depois de ser ouvido, o menino deve ser aprendido. A mãe da criança e vizinhos confirmaram que os dois estariam muito próximos nos últimos dias. O garoto inclusive frequentaria a mesma igreja da menor.
A polícia agora espera o resultado de exames. O principal objetivo é saber se a menina foi ou não abusada. O corpo de Raíssa foi submetido a exame sexológico porque foram encontrados ferimentos. Hoje haverá uma coletiva de imprensa sobre o caso.