Caso Raíssa: Justiça toma medida drástica após adolescente confessar o crime

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Neste domingo (29), ocorreu uma fatalidade que chocou e vem chocando o Brasil: o assassinato da menina Raíssa. Com apenas 9 anos, a menina tinha autismo e foi brutalmente assassinada. Seu corpo encontrado no Parque Anhanguera, na Zona Norte de São Paulo.

Após um adolescente de 12 anos confessar a autoria do fato análogo a crime, a Justiça do Estado de São Paulo já tomou as providências, e autorizou o jovem a ser internado provisoriamente. 

Sua internação, até o momento com os dias já fixados em 45, será em uma unidade da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA). Será passado por testes psicológicos para aferir se possui algum problema ou distúrbio mental. Segundo relato dos próprios pais à polícia que investiga o ocorrido, o menino seria “problemático”.  

A Fundação Casa é uma instituição do Estado de São Paulo, e presta assistências para jovens de 12 a 21 anos de idade. As medidas que são adotadas na instituição são de semiliberdade e privação da liberdade como internação, que é o caso do autor da morte de Raíssa.  

Enquanto a medida provisória fica em andamento, as investigações continuam e o caso irá ir a julgamento assim que concluído a fase investigatória. Segundo o Delegado de Polícia responsável pelo caso, o menino teria se utilizado de um galho para efetuar a conduta delituosa. O motivo ainda não foi descoberto.  

O Delegado ainda informou detalhes sobre o depoimento do garoto: “Ele começou a agredir a Raíssa antes de chegar à árvore. Primeiro bateu nela e depois usou um galho de árvore. Não apreendemos esse galho”.