O menino de 12 anos que confessou à polícia ter matado Raíssa Eloá Caprelli Dadona, de 9 anos, foi levado na noite desta última terça-feira (01), para uma das unidades da Fundação Casa no Brás, região central de São Paulo.
Raíssa foi encontrada já sem vida neste último domingo, dia 29, ela estava pendurada em uma árvore no parque Anhanguera. O adolescente ficará na Fundação Casa provisoriamente por um prazo de 45 dias. A polícia terá este prazo para esclarecer definitivamente o caso. Os investigadores não descartam nenhuma possibilidade e acreditam que uma outra pessoa possa estar envolvida no crime.
Tatiana Calle, promotora da infância e da juventude, ouviu o menino por cerca de 5 horas na tarde de ontem e o processo segue em segredo de Justiça. O garoto chegou a dizer que usou um galho de árvore para tirar a vida de Raíssa. Até os pais do garoto ficaram espantados com as declarações dadas pelo menino.
O delegado responsável pelo caso, Luiz Eduardo de Aguiar Maturano, da 5ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente, da Divisão de Homicídios, confirmou que os pais do garoto ficaram em choque e quase sem acreditar que o filho pudesse ser capaz de um ato tão bárbaro.
Raíssa foi assassinada após desaparecer de uma festa no CEU – Centro Educacional Unificado, ela foi ao evento com a mãe e também o irmão mais novo. O delegado está analisando a possibilidade de uma outra pessoa ter se envolvido no crime, mas explicou que é cedo para chegar a alguma conclusão porque há laudos para serem concluídos além de testemunhas que terão que ser ouvidas.