A mãe de Raíssa Eloá, a senhora Rosevânia Caparelli Rodrigues, disse em uma entrevista à Globo que no último domingo pediu à filha para não sair de perto dela, mas depois se ausentou um pouco para pegar pipoca para o irmão, deixando a menina na fila do pula-pula no CÉU Anhanguera.
Rosevânia contou que não consegue entender como uma criança foi capaz de matar sua filha e que o menino suspeito do crime é um garoto dócil, ele agora está na Fundação Casa por tempo indeterminado. A polícia continua investigando o caso e está verificando se há uma outra pessoa envolvida.
“Raíssa, não sai de perto da mamãe que a mamãe não gosta. Se ela saísse, não saberia voltar. Aí ela falou: ‘Tá bom mamãe, estou brincando aqui com ele no pula-pula.’ E eu falei: ‘Tá bom minha filha, só vou pegar pipoca para o seu irmãozinho”, disse a mãe da vítima.
Quando retornou e não encontrou a filha, a mãe ficou desesperada e começou a perguntar todos que estavam no CEU se tinham visto a menina. Ela chegou a ir no palco e anunciar o sumiço da garota, mas ninguém sabia onde ela estava e todos começaram a procurar.
Às 17h55 a mãe do menino suspeito estava na delegacia e disse à mãe de Raíssa que o filho havia dito que encontrou uma menina presa em uma árvore e usava um macacãozinho rosa. Rosevânia desmaiou ao ver que se tratava da filha.
Agora ela não sabe nem se conseguirá voltar para casa, no Morro Doce, zona norte de São Paulo e está sem saber como será a vida do filho mais novo. Rosevânia contou que já conhecia o menino suspeito de matar sua filha e também as irmãs dele, inclusive ele a chamava de tia.