O assassinato de Raíssa ainda é um caso envolvido de muito mistério, pois quando muitos pensaram que tudo estava resolvido e que o adolescente de 12 anos era o culpado, surgiram novas evidências, começando pelo fato de que a mãe do garoto afirma que ele não assumiu nada e que apenas viu o crime.
A polícia informou que o garoto já deu pelo menos três versões diferentes e que agora está investigando se houve a participação de uma terceira pessoa no assassinato da menina de 9 anos.
Raíssa Eloá Caparelli Dadona foi assassinada neste último domigo (29) e seu corpo foi encontrado amarrado em uma árvore no Parque Anhanguera, zona norte de São Paulo.
Muitos viam o adolescente de 12 anos como um menino extrovertido, principalmente no bairro onde morava. No Morro Doce, vizinhos do acusado contam que ele morava na mesma rua que a vítima e era conhecido por todos na região. O garoto já está em uma unidade da Fundação Casa onde ficará provisoriamente por 45 dias.
Especialistas terão a difícil missão de entender o que poderia ter motivado o crime. Como o adolescente deu três versões diferentes a polícia acredita que há muita coisa para ser resolvida e que algo ainda não foi revelado.
Pablo de Farias, cabeleireiro no Morro Doce, conhecia o garoto acusado de matar Raíssa e disse que ele até já foi em seu salão. “Ele passou mais algumas vezes, eu percebi que ele não tinha dinheiro do corte. Eu falei para ele: ‘você está indo para onde agora?’. ‘Estou indo para escola’. Então quando você voltar, passa aqui eu corto seu cabelo e não cobro nada”, disse Pablo ao G1.
Ele contou que o menino era bom de conversa, que gostava de capoeira e chegou a dizer uma vez que sempre ajudava sua mãe em casa. Mas o delegado responsável pelo caso informou que conheceu um outro garoto, alegando que ele é restrito nas informações e em momento algo demonstrou tristeza.