Pais lutam há mais de 30 dias para registrar criança; cartório recusou o nome escolhido

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 O nascimento de uma criança geralmente vem acompanhado de muito amor e carinho. Durante a gestação, os pais da criança preparam o quartinho, montam o enxoval, escolhem o nome e esperam ansiosos para saber o sexo do bebê.

É o que acontece na maioria das famílias, e não foi diferente com o casal Robson da Silva Brito e Michele Marcolino da Silva.

Cartório proibiu o registro

A filha do casal nasceu no dia 19 de setembro de 2019 e até agora com um mês e vinte dias não conseguiu ser registrada em cartório. Assim que o bebê nasceu, Robson correu para o cartório para registrar a menina e assim dar a ela um nome e uma identidade, mas o cartório não aceitou o registro alegando que o nome escolhido era impróprio.

Enberly Emanuelly Silva Brito foi o nome escolhido pelos pais da menina antes de seu nascimento, mas o mesmo não foi aceito pelo cartório de Patos de Minas, cidade de Minas Gerais.  

Os pais da menina alegam que o não registro da menina tem impedido ela de receber atendimento médico e tomar as vacinas necessárias a todos os bebês de sua idade. Por não ter uma certidão de nascimento, a menina está na condição de indigente e não possui identidade. “Queremos que ela se torne uma cidadã. Por enquanto, ela está sendo uma indigente”, disse o pai em desespero.

Pais querem ter o direito de registrar a filha com o nome que escolheram

De acordo com o que Robson disse, o cartório alegou que o nome Enberly é de origem europeia e é pouco usado aqui. Eles afirmaram que não registrariam a menina com esse nome para que ela não viesse a sofrer bullying no futuro.

Os pais da menina não querem trocar o nome, pois foi o que eles escolheram juntos e exigem o direito de poder nomear a criança como querem.

O caso foi encaminhado para a justiça pelo cartório e somente após a decisão do juiz se saberá que a menina se chamará mesmo Enberly.