Nenhum clube brasileiro vive momento mais mágico neste momento do que o Flamengo. Além da liderança isolada no Campeonato Brasileiro, e classificado para a final da Libertadores, o clube ostenta não somente o bom retrospecto dentro de campo, mas também fora dele, com um caixa no azul e negociações bem sucedidas com o futebol europeu.
A mudança do panorama do time veio sobretudo com a chegada do então presidente Eduardo Bandeira de Mello, culminando em uma mudança total na forma de gerir o clube. Hoje, o Flamengo adota uma postura muito mais próxima de seu torcedor, o que está rendendo bilheterias recordes e números grandiosos no seu programa de sócios-torcedores, o maior do Brasil, que está chegando a quase 150 mil membros.
Em entrevista ao Blog de Rodrigo Mattos, no UOL, Bruno Spindel, diretor do clube, falou sobre os projetos do Rubro-Negro para os próximos anos, o que certamente irá encher o torcedor de esperanças. O cenário habitual, de craques brasileiros indo para a Europa deve ser invertido, segundo ele, com a repatriação de nomes de peso:
“Conforme eles (europeus) forem performando aqui, tendo sucesso esportivo, ser bom para a carreira deles. Essa porta vai ser normal. Hoje não é normal. É normal sair da América do Sul para a Europa, Ásia”, afirmou o dirigente.
Nos últimos tempos, o Flamengo conseguiu negociações bem sucedidas com o futebol do Velho Continente, rendendo o retorno de grandes craques, tais como o goleiro Diego Alves e os laterais Rafinha e Filipe Luís, os quais fizeram carreira na Europa.
“Essa magia começa a se espalhar. Esportivamente, o Flamengo está conseguindo jogar um futebol diria dos mais altos padrões do mundo”, destacou Spindel, sobre o atual momento vivido pelo Flamengo. A presença fenomenal da torcida nos estádios, para ele, é fator preponderante para motivar o desejo de craques a vestirem o manto Rubro-Negro.