‘500 mil reais para matar Jair’: esfaqueador do presidente contou tudo, diz testemunha

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Uma das tramas que tem mexido com a política brasileira envolve o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o homem que o esfaqueou, Adélio Bispo. O atentado à Bolsonaro aconteceu no final do ano passado, quando o então candidato estava em campanha na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Para o líder do PSL, o crime teria sido uma ordem da esquerda, que não o queria ver como líder do Brasil.

A Polícia Federal diz que investigou Adélio e seu passado e que, apesar dele ter sido filiado ao PSOL, não há evidências de que alguém ou alguma instituição tenha bancado o atentado contra Bolsonaro em 2018. Nesta sexta-feira, 1 de novembro, no entanto, o site O Antagonista divulgou dados da Revista Crusué, que teve acesso ao depoimento de Farhad Marvizi, o vizinho de cela de Adélio Bispo.

Ao delegado que continua investigando o caso ouviu do preso que Adélio Bispo teria dito que alguém o pagou para matar Bolsonaro. O vizinho de cela teria começado a se aproximar de Adélio em março desse ano e, com isso, ganhou a confiança dele com o passar do tempo. Através desse elo, Marvizi teria conseguido informações que nem os agentes mais experientes da Polícia Federal tinham até então.

O iraniano confirmou ao delegado do caso que Adélio é ligado à uma facção criminosa. Além disso, o vizinho de cela do homem que tentou matar Jair Bolsonaro já teria dito quem seria o mandante para a facada no homem que viria a vencer as eleições de 2018.

O ataque de Adélio, segundo ele, só teria ocorrido após uma promessa de pagamento de 500 mil reais para matar o “dr. Jair”. A Polícia Federal ainda não se pronunciou sobre a reportagem da revista.