O jogo entre Grêmio e Flamengo realizado no último domingo (17) teve um sabor de revanche após a goleada de 5 a 0 aplicada pelo time carioca no tricolor gaúcho na semifinal da Libertadores. Porém, as coisas não saíram como o Grêmio esperava e o time acabou sendo derrotado mais uma vez, mesmo jogando em casa.
Arbitragem polêmica
Contudo, o que mais chamou a atenção durante a partida foi a arbitragem. Desde quando iniciou a utilização do VAR, muitas polêmicas e várias discussões vêm acontecendo. Os treinadores, dirigentes e jogadores reclamam que é passado uma regra na teoria, mas na prática as coisas acontecem de forma diferente.
Leonardo Gaciba, ex-árbitro e atual chefe de arbitragem da CBF, tem comparecido aos clubes para explicar as regras e as formas de funcionamento do VAR. Porém, rodada após rodada e novas dúvidas vão surgindo, principalmente de quando se deve usar o VAR, quando deve-se marcar infração quando a bola bate na mão e outras dúvidas cotidianas.
No jogo entre Grêmio e Flamengo a polêmica ficou por conta da mão na bola. Segundo a nova Regra da International Board e da Fifa, a mão na bola será mais detalhada e precisa, no qual não será mais permitido dar continuidade ao lance que houver gols marcados diretamente com a mão ou oportunidades de gols criadas após ganhar a posse de bola com a mão, mesmo que acidental.
No lance que originou o gol do Flamengo, marcado por Gabigol de pênalti, a bola bate no braço de apoio de Leo Moura. Após decisão do VAR, o árbitro Rafael Klaus, sem consultar nada, acatou a decisão do árbitro de vídeo, marcando o pênalti. A revolta dos gremistas é que Rafael Klaus deveria, no mínimo, consultar o VAR, já que poderia ser uma decisão equivocada e tratava-se de uma interpretação. Em outro lance bem parecido, mas dessa vez a favor do Grêmio, o lateral Renê corta um cruzamento onde a bola bate em seu peito e depois no braço, mas neste lance nada foi marcado.
O treinador Renato Gaúcho falou sobre isso em sua entrevista coletiva após o jogo e cobrou da CBF uma postura linear, onde a regra deve valer para todos, não podendo ter decisões diferentes em casos semelhantes.
Vitória com time reserva
Com foco total na final da Copa Libertadores da América, o Flamengo foi a campo apenas com 3 jogadores considerados titulares: Diego Alves, Arrascaeta e Gabigol. Mesmo com um time recheado de reservas, o rubro-negro carioca venceu o Grêmio em Porto Alegre e está cada vez mais perto de conquistar o título do Campeonato Brasileiro.