O goleiro Marcelo Grohe, ídolo da torcida do Grêmio, foi vendido para o futebol árabe. A transação foi concluída juntamente ao Al-Ittihad, da Arábia Saudita, mas segundo informações apuradas pelo portal UOL Esportes, o clube do oriente médio ainda não quitou o valor estabelecido no contrato, dando um calote de cerca de 1,3 milhão de euros, cerca de R$ 6 milhões na cotação atual.
Por conta do imbróglio, o Grêmio precisou recorrer junto à entidade máxima do futebol mundial. Os dirigentes do Tricolor Imortal foram até a Fifa a fim de cobrarem os valores atrasados, referentes à quantia estabelecida na transação do goleiro Marcelo Grohe.
Antes de recorrerem à entidade, os dirigentes do Grêmio tentaram um acordo com o Al-Ittihad, na esperança de que a questão fosse solucionada pacificamente. Todavia, conforme apura a referida reportagem, os árabes sequer se manifestaram, e diante da possibilidade de calote a diretoria elegeu como mais viável e seguro buscar a Fifa para resolver a situação.
O valor firmado entre o Tricolor Imortal e os árabes ficou na casa dos 2,7 milhões de euros (cerca de R$ 12,7 milhões). Foi estipulado que o pagamento seria feito em três prestações de igual valor. Todavia, o Al-Ittihad honrou apenas a primeira parcela, dando calote no Grêmio quanto as demais.
Desde que chegou ao futebol árabe, Marcelo Grohe atuou em apenas três partidas. Isso porque o atleta enfrenta problemas com lesões desde o seu embarque em Porto Alegre. Ao todo, foram dez temporadas vestindo o mando do Imortal, desde a sua integração ao elenco profissional do Grêmio em 2006, quando despontou nas categorias de base do clube gaúcho.