Gugu poderia ter sido salvo? Médico brasileiro revela tudo sobre atendimento em Orlando

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A família de Gugu Liberato fez questão que o neurocirurgião Guilherme Lepski viajasse do Brasil aos Estados Unidos para ver o quadro do apresentador e desse sua opinião. O médico deu uma entrevista à Record TV e contou que não havia nada que pudesse ser feito para salvar Gugu.

Guilherme Lepski contou que o quadro era irreversível e que no hospital para onde o paciente foi levado, tudo foi feito para salvá-lo, mas infelizmente o quadro realmente era irreversível.

O neurocirurgião que foi aos Estados Unidos para dar uma segunda opinião explicou que o caso evoluiu muito rápido e completou: “No caso do Gugu, o processo de doença e óbito acabou acontecendo tão rápido que deixou toda família estupefata, atordoada. Existia um diagnóstico e a família tinha certas inseguranças e dúvidas. O atendimento foi impecável, mas a família tem pleno direito de consultar uma segunda opinião, perguntar se tinha algo a ser feito, a reverter”.

De acordo com Lepski, Gugu foi ao sótão arrumar o sistema de ar-condicionado da casa que comprou há alguns meses e após a queda ele foi levado para o hospital e a equipe médica fez tudo que era possível naquele momento para reduzir o impacto das lesões, só que devido à gravidade do caso o resultado não poderia ser outro.

O neurocirurgião disse que em casos assim há muita ‘celeuma e discussão’, mas ele analisou todos os exames, teve acesso à documentação do hospital e concluiu que nada poderia ser feito de diferente, infelizmente.

Quando chegou ao hospital, a equipe médica detectou nível 3 na escala Glasgow, que mede a atividade cerebral e vai até 15, ou seja, Gugu Liberato já não respondia a estímulos e depois de 6 horas foi detectada a morte encefálica.