A ex-jornalista do Jornal Nacional, Fátima Bernardes, apresenta seu programa Encontro, no período matinal, desde o dia 25 de junho de 2012. Nele, é tratado vários assuntos, sendo entretenimento, notícias, humor, dentre outros.
Nesta terça-feira (03), o programa da apresentadora entrou no assunto do ocorrido em Paraisópolis, onde a Polícia Militar teve que intervir em um baile funk que acontecia na região e causou muita repercussão na web.
Fátima falou ao vivo via ligação, com a Major Cibele Marsolla, porta-voz da PM, e teceu algumas críticas em relação a corporação.
caso Paraisópolis
Major da PM passou 2 minutos falando abobrinha e a Fatima Bernardes em 19 segundos jantou@fbbreal e @EncontroFatima conte comigo pra tudo https://t.co/DLH2sRaeaH— big elva (@elvysmartini) December 3, 2019
Cibele, para elucidar o ocorrido e a ação da Polícia Militar, disse: “O policiamento no entorno (do baile funk) é feito para inibir os crimes. Às cinco da manhã, uma moto apareceu atirando nos policiais. Os policiais que sofreram a agressão foram atrás”.
Ainda segundo a Major, a moto teria entrado no baile funk e efetuado disparos de arma de fogo, vindo a causar tumulto e correria.
A apresentadora interrompeu e expressou sua opinião, questionando: “Me desculpe interrompê-la, major, mas não seria o caso de avaliar se seria mais interessante correr atrás de duas pessoas ou enfrentar a multidão? Recuar não teria sido mais razoável naquele momento”.
Fátima falou ainda das imagens que teriam sido vazadas de policiais batendo em algumas pessoas dentro de um beco. Finalizou seu pronunciamento com uma frase que viralizou na web: “O que é real é que tem mãe que identificou filho caído naquelas imagens. E ele está enterrado hoje”.
O ocorrido foi taxado por uns como massacre, devido a ação da Polícia Militar deixar um número considerável de mortos.