Um ex-amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – Lula, resolveu falar sobre o assunto. Durante 25 anos, o fazendeiro Valter Sâmara foi amigo próximo do petista.
No ano de 2018 ele ordenou que um emissário viesse a procurar a Operação Lava Jato, disse que estava disposto a colaborar com as investigações.
Quando conversou com os investigadores, os fatos contados por ele envolviam o tríplex do Guarujá, a compra de mais um apartamento na cidade de São Bernardo do Campo, e ainda, o assassinato de Celso Daniel, que ocorreu no início do ano de 2002.
Em uma reportagem que Vagner concedeu a uma revista, o mesmo revelou diversos fatos que estão vinculados à morte de Celso. Valter estava disposto a contar tudo para a Lava Jato, mas segundo ele, um crime que aconteceu na sua família, o impediu de falar sobre o assunto na época.
Valter disse que em abril de 2002, três meses depois do assassinato de Celso, ele recebeu uma fita cassete. Nessa conversa, o secretário Gilberto Carvalho pediu para Miriam continuar de luto pela morte de Celso, no qual foram casados durante 10 anos antes da sua morte. Na conversa, dá a entender que os dois estavam falando sobre dinheiro. Na época, Lula afirmou que se tratava de uma montagem, o que Valter nega e revela ter ficado preocupado.
Para Sâmara, o assassinato de Celso Daniel foi um crime político e não o contrário como concluiu a polícia de São Paulo, no qual afirmou que o mesmo foi vítima de sequestro seguido de morte. A gravação nunca chegou ao conhecimento das autoridades que investigaram o crime.