O São Paulo não vive um grande momento fora das quatro linhas. A diretoria do time, comandada pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, vem sendo criticada por torcedores e jornalistas devido à condução do time.
A mais nova polêmica envolvendo o São Paulo é a reclamação formal que o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, fez contra o clube paulista na Fifa.
O clube ucraniano cobra parte do valor que o São Paulo ficou de pagar pela venda do volante Tchê Tchê. Em março do ano passado, quando contratou o jogador, o Tricolor assumiu uma dívida de 5 milhões de euros (R$ 22 milhões na época).
A compra foi feita em parcelas e o São Paulo não teria arcado com parte do valor. O Dínamo iniciou a cobrança em novembro. Como não houve resposta, o time da Ucrânia procurou a Fifa.
A entidade máxima do futebol vai analisar os documentos enviados pelo time ucraniano e deve tomar uma decisão. O São Paulo corre o risco de sofrer sanções e ficar impedido até mesmo de fazer contratações.
Há também o risco de ter que pagar multas e juros por causa dos atrasos na negociação. Curiosamente, o São Paulo fez algo parecido com o River Plate, em 2019, por motivo da venda de Lucas Pratto para o time argentino.
O São Paulo fechou o ano de 2019 com um déficit na casa dos R$ 180 milhões. A equipe não contratou ninguém para a temporada e ainda estaria com direitos de imagem atrasados.
Emprestar e vender jogadores é prioridade no clube. O volante Hudson, por exemplo, foi emprestado ao Fluminense. Everton Felipe deve ir para o Cruzeiro. Walce, que interessava ao Bragantino e o São Paulo segurou, machucou e só volta no fim do ano.