Máscaras se esgotam das farmácias por suspeitas de coronavírus em regiões do Brasil

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O alerta mundial devido ao coronavírus levou a OMS (Organização Mundial da Saúde) a declarar que os casos se transformaram em uma emergência de saúde pública de interesse internacional. Após as contaminações originárias da China se espalharem por partes do mundo, a busca por proteção entre a população aumenta cada vez mais, e um dos artigos mais buscados são as máscaras de proteção facial.

Em alguns lugares do Brasil, a demanda tem sido tão alta que o produto chegou a se esgotar. Foi o que se verificou em ao menos três farmácias da capital Belém, no Pará, que informaram aos seus clientes a inexistência de estoques devido a alta nas vendas.
Até o fim da manhã deste sábado (1°), a OMS apurou 213 vítimas fatais na China por conta do coronavírus, epicentro da contaminação. O estado do Pará, apesar da alta na procura por equipamentos de segurança sanitária, ainda não registrou nenhum caso suspeito.
Máscaras também estão sendo exportadas para a China. Por lá, o equipamento também está em falta, forçando a aquisição junto a países estrangeiros. Uma distribuidora brasileira recebeu de uma única vez a encomenda de 10 mil máscaras, o que contribui para o esvaziamento do produto nos estoques dos varejistas.
Uma das mais buscadas vem sendo a de codificação N95, pela existência de filtros capazes de bloquear a inalação de agentes infecciosos, como vírus: “Um grupo chinês ligou para a loja para comprar as máscaras para enviar para a China, onde falta matéria prima para produzir as máscaras”, relatou a enfermeira Jaqueline Morais, funcionária da referida loja, ao portal de notícias G1.