Um dos crimes que causou mais repercussão em todo o país é o da família carbonizada no ABC Paulista. A filha das vítimas Flaviana e Romuyuki foi presa acusada pelo assassinato dos pais e do irmão, Juan, de 15 anos. Ana Flávia e a namorada, Carina, estão presas em São Paulo. Após dias de investigação e da confissão do primo de Carina, as duas que até então negavam participação no crime, agora falam que teriam participado apenas no crime, mas não na morte deles.
A história das presas, que agora foi oficializada em depoimento, foi contada pelo advogado delas. Siqueira, advogado que defende as suspeitas, diz que o roubo à família do ABC teria fugido do controle. A filha dos assassinados e a namorada teriam ficado com medo de morrer, após um dos comparsas ter dito o nome delas no roubo.
Além do casal gay, outras 4 pessoas teriam participado do crime. “A Carina já conhece o ‘pessoal’, a maneira deles atuarem. Em um primeiro momento, foi combinado apenas de fazer o roubo. Mas a situação fugiu do controle. Elas ficaram com medo de serem mortas”, disse o advogado, garantindo que as suas clientes não teriam participado, efetivamente, do assassinato da família do ABC Paulista.
Pai e filho teriam sido torturados, afim de que passassem a senha do cofre que estava localizado na casa. No entanto, ao abrirem o cofre, nada foi encontrado. Os criminosos acreditavam que haveria R$ 85 mil dentro do cofre. Sem o dinheiro, a ideia dos criminosos foi assassinar a família.
O primo de Carina, em depoimento, confirma que Ana Flávia, filha da família morta, autorizou que seus pais fosse mortos. A terrível história de Ana Flávia, segundo seu advogado, no entanto, fala dela sendo pressionada e causa espanto.