No mundo, uma doença tem assustado a todos: o coronavírus. No entanto, imagine ter um problema que paralisa todo o corpo e deixa a pessoa sem qualquer reação motora por horas, dias e até semanas. Essa doença existe e se chama catatonia. Nesta quarta-feira, 26 de fevereiro, o portal de notícias R7 fez um artigo a respeito do tema, impressionando muita gente.
Até hoje, cientistas tentam entender o que leva ao problema, que é de ordem neurológica. Os primeiros registros históricos de catatonia foram dados na Era Vitoriana. Mesmo hoje, muitos anos depois, novos casos continuam ocorrendo no planeta, intrigando os médicos. Inicialmente, acreditava-se que a catatonia era ligada diretamente a outro problema psíquico, a esquizofrenia.
Muitos dos portadores dessa doença eram vítimas de preconceito, especialmente nos primeiros casos do problema. Médicos sabem hoje que apenas 7% dos pacientes catatônicos também possuem a esquizofrenia.
A única coisa que a medicina conseguiu evoluir da Era Vitoriana (20 de jun. de 1837 – 22 de jan. de 1901
) para cá foi em como lidar com o maior problema da doença, a incapacidade motora. Alguns tratamentos já aliviam esses sintomas, mas a cura está longe de ser descoberta, o que deixa familiares desses pacientes muito aflitos.
Geralmente, uma injeção de lorazepam anula os efeitos paralisantes em poucas horas Após serem acordados, os pacientes dizem que se lembram de tudo o que aconteciam. Alguns lembram da sensação de acharem que morreram, já que não conseguem se mexer, enquanto outros revelaram medo de ficarem dessa porma para sempre.