Sem perdão: juíza do Paraguai mantém prisão de Ronaldinho e ‘plano de fuga’ é revelado

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Neste sábado, 7 de março, a juíza Clara Ruíz Díaz, do Paraguai, condenou Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, a permanecerem em prisão preventiva por pelo menos seis meses, até que o caso envolvendo os documentos falsos utilizados pelo ex-atleta fosse esclarecido. Ronaldinho Gaúcho foi pego utilizando documento paraguaio falso, o que é crime.

A juíza também revelou que a decisão foi mantida, pois Ronaldinho solto poderia fugir do país. A polícia Paraguaia revelou que Gaúcho, seu advogado e o irmão Assis teriam uma espécie de “plano de fuga”, quando foram presos.

A defesa de Assis e Ronaldinho Gaúcho tentou afirmar que o irmão do ex-atleta tem um problema no coração. Pela lei paraguaia, quando presos desse tipo tem problemas de saúde, eles podem ficar presos domiciliarmente. No entanto, a mesma defesa, até o momento, não apresentou qualquer tipo de documento que comprovasse a suposta doença no coração do irmão de Ronaldinho Gaúcho.

A juíza Clara, que julgou a situação envolvendo o jogador brasileiro, decidiu por mantê-lo na cadeia Paraguaia. Após a decisão, ela deu uma entrevista explicando o porquê da sentença. O empresário Dália Lopez, que teria sido responsável pela visita de Ronaldinho ao Paraguai, também teve a prisão preventiva solicitada pela justiça.

“O juizado considera que estamos contra um fato punível pelo Estado. Há perigo de fuga porque se trata de um estrangeiro que ingressou ao país de forma ilegal. Pediram a prisão domiciliar, mas não apresentaram nenhum documento”, disse ela ao falar sobre o tema, que envolve um dos maiores atletas do futebol brasileiro.