Morreu na manhã deste sábado (14), no Rio de Janeiro, o ex-secretário geral da Presidência, Gustavo Bebianno. A notícia foi confirmada pelo jornal O Globo e também o portal UOL. Bebianno tinha 56 anos de idade e sua morte foi em decorrência de um infarto fulminante.
Paulo Marinho, que é presidente do diretório do PSDB no Rio, conversou com o portal UOL e disse que o ex-secretário teria passado mal por volta das 4 horas da madrugada.
Bebianno estava em seu sítio que fica em Teresópolis e foi socorrido pelo filho e também o caseiro, sendo levado às pressas para um hospital na cidade, mas infelizmente não resistiu e veio a óbito.
Ele foi o primeiro ministro a deixar o governo de Jair Bolsonaro em fevereiro do ano passado em meio a uma crise que começou quando surgiu a suspeita de que o PSL, que era o partido do presidente, teria usado candidatura laranja nas últimas eleições.
De acordo com o Folha de S. Paulo, no período em que Bebianno foi presidente do PSL, cerca de R$ 400 mil foram repassados a uma mulher que se candidatou ao cargo de deputada federal de Pernambuco. Esse repasse teria sido feito poucos dias antes das eleições, sendo que ela teve apenas 274 votos.
Quando tudo isso veio à tona, Bebianno negou qualquer irregularidade e disse que não teve nenhuma responsabilidade na escolha dos candidatos que receberiam o dinheiro, sendo que esta seria uma decisão dos diretórios locais.
Em uma entrevista ao jornal O Globo, o ex-secretário afirmou que não era pivô da crise que se instaurou no governo de Bolsonaro.
A família não informou ainda quando será o sepultamento de Bebianno.