As escolas de todo o Brasil estão suspendendo as aulas e as crianças e jovens estão ficando em casa, na maioria das vezes conectados à internet. As empresas estão liberando muitos de seus funcionários para home office, ou seja, irão trabalhar em casa pela internet.
A realidade é que o maior número de pessoas estão se conectando e aí vem a dúvida se a rede mundial de computadores aguentará tantos usuários de uma só vez.
Em países como a China, Japão, Coreia do Sul e Itália, foi registrado um crescimento no tráfego de internet acima dos 25%, segundo informou a Tilt Patrick Sullivan, diretor de tecnologia da Akamai.
A Anatel já está ciente que vem crescendo o número de usuários na internet, por isso começará a partir de hoje a acompanhar a situação de perto para saber se alguma intervenção precisará ser feita.
São milhões de pessoas usando Netflix, Facebook, WhatsApp, Twitter, fazendo reuniões por videoconferência e acessando os sites de notícias. Tudo indica que não haverá problema na infraestrutura da internet no Brasil, mas pode ser que, em alguns casos, ocorra aquela inevitável lentidão.
“Eu não acredito que vá haver colapso, mas há grande risco de ter lentidão. Não interessa se os dados das empresas estão em um superdata center, que tenha a maior redundância do mundo. O caminho que essa informação percorria era do data center para o escritório, muito mais controlado e com capacidade de rede mais alta”, informou Tadeu Viana, que é diretor de vendas da Cornig, fornecedor de fibra ótica.
A Anatel estará monitorando as grandes operadoras no Brasil e o Grupo de Gestão de Riscos e Acompanhamento do Desempenho das Redes de Telecomunicações estará analisando os relatórios diariamente justamente para evitar um possível colapso.