Coronavírus pode resistir por até 3 dias em maçaneta, plástico e papelão

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Um estudo feito por pesquisadores do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas e da Universidade de Princeton, todos dos Estados Unidos, mostra que o coronavírus pode resistir por até 72 horas no plástico ou metal inoxidável, como o de maçanetas, e por até 24 horas no papelão.

Os materiais de cobre surpreenderam os cientistas, pois nesse tipo de material ele se mantém vivo por quatro horas e no ar apenas três horas. Essa pesquisa, que estuda o tempo de vida do COVID-19, foi divulgada nessa última quarta-feira (11).

Essas informações são fundamentais para que se possam encontrar pistas de como o vírus está se transmitindo com tamanha rapidez. No começo do ano surgiram algumas dúvidas sobre a transmissão do coronavírus em objetos oriundos da China, comprados em sites especializados.

Por conta desse resultado, essa hipótese foi descartada, pois o tempo de vida do vírus é menor do que o prazo de entrega até chegar em alguns países, como no Brasil. O estudo ressalta que pode acontecer a contaminação de infecção desse vírus por meio de objetos, sendo necessários outros estudos, mas que não necessariamente são objetos que vieram do país do oriente.

Essa pesquisa aponta que o novo coronavírus pode permanecer vivo por tempo determinado em materiais diferentes, como o papelão de uma caixa de pizza ou uma maçaneta, por exemplo. Ainda serão realizados novos estudos para saber se a infecção pode acontecer por meio dessa superfície ou pelo ar.

Na tarde desta quarta-feira (18) foram divulgadas mais duas mortes na cidade de São Paulo, chegando a três o número de mortos pelo novo coronavírus no Brasil.