Por conta da pandemia decorrente do novo coronavírus, a Conmebol optou por suspender as partidas da Libertadores, pelo menos até o dia 5 de maio. Mesmo assim, o departamento jurídico do Grêmio se antecipou e enviou para a entidade continental sua defesa com relação aos eventos ocorridos durante o Gre-Nal, o primeiro na história do torneio. O objetivo é evitar punições aos quatro atletas expulsos na briga generalizada.
De acordo com o Código de Disciplina da Conmebol, que rege a competição, os atletas expulsos podem pegar um gancho prolongado, ficando de fora da disputa das partidas restantes nesta fase de grupos. Na confusão, Paulo Miranda, Luciano, Caio Henrique e Pepê receberam o cartão vermelho do lado Tricolor.
Apesar de antecipar sua defesa, nos bastidores da diretoria do Grêmio circula o entendimento de que dificilmente haverá uma decisão satisfatória para o Tricolor Imortal. Os dirigentes entendem que a Conmebol “não tem critérios” para as decisões deste tipo, o que dificulta a defesa.
A briga resultou em oito expulsões no duelo entre colorados e gremistas pela Libertadores. O estopim veio aos 40 minutos do segundo tempo, após uma dividida entre Moisés e Pepê próximo da linha da lateral. Os jogadores acabaram se desentendendo, trocando agressões verbais.
Titulares e reservas acabaram se misturando na confusão, desencadeando uma briga generalizada. Os dois que iniciaram a briga foram expulsos, assim como Edenilson e Luciano, que trocaram as primeiras agressões. O Grêmio solicitou que uma audiência seja marcada para que possa apresentar os seus argumentos.