O novo coronavírus se tornou uma pandemia mundial, conforme classificado pela Organização Mundial de Saúde. No mundo já são quase 310 mil casos, no Brasil são 1.178 confirmados e 18 em óbito, esses dados foram confirmados na manhã do domingo (22).
Os brasileiros que não trabalham nos trabalhos essenciais, que foram classificados por governos federais, estaduais e municipais, foram orientados a ficar em quarentena em suas casas para frear a propagação do Covid-19 que tem causado um número maior no país a cada dia.
Uma situação extremamente preocupante é a dos moradores de rua. Um albergue da cidade de São Paulo tem questionado o prefeito Bruno Covas e o governador João Dória sobre o que fazer com o caso dessas pessoas, porém não receberam nenhuma resposta até o momento. A capital paulista, maior cidade do país, tem 24 mil pessoas em situação de rua.
Um dos maiores albergues, o Boraceia, recebe cerca de 1.200 pessoas todos os dias para dormirem em beliches que muitas vezes estão completamente lotadas. A condição desses locais é muito preocupante tanto para quem frequenta o local, como para quem trabalha na manutenção dele.
“Mandaram todo mundo ir pra casa. E nós, que não temos casa? Estamos dormindo aqui um do lado do outro, a 40 centímetros uns dos outros. Pediram isolamento, e nós vamos nos isolar aonde?”, desabafa um dos frequentadores do local em uma entrevista concedida ao portal de notícias UOL.
As pessoas continuam a se acumular no local, principalmente na hora do almoço, uma funcionária disse que tudo isso está errado, mas admite que não tem o que fazer. Todos os albergues de São Paulo atendem em média 17 mil pessoas todos os dias.