Em meio a crise de coronavírus no Brasil e no mundo, um grupo de advogados fez uma solicitação ao Ministério Público Federal do Distrito Federal neste último sábado (21). O pedido consiste em interditar, ou seja, considerar o presidente Jair Bolsonaro como incapaz para os atos da vida civil.
Esse conjunto de profissionais que se intitularam “Advogados e Advogadas pela Democracia”, pede para que seja feita uma avaliação psiquiátrica em Jair Bolsonaro, solicitando assim um exame de sanidade mental.
O motivo que culminou nessa ação é a atuação do presidente em relação a crise do coronavírus, que por vezes está minimizando a pandemia, e que por vezes está tratando o caso como sério. Segundo a representação, as atitudes dele parecem “configurar considerável grau de desorientação e confusão psíquica”.
Outra situação preocupante são as declarações desencontradas acerca do resultado do teste para a confirmação da doença que também estão sendo utilizadas como justificativas nessa solicitação.
Inicialmente o deputado Eduardo Bolsonaro confirmou no dia 13 de março que o pai dele tinha testado positivo para o Covid-19, porém o presidente divulgou seu exame atestando que o resultado deu negativo.
No pedido é solicitado que uma Junta Médica faça a avaliação psiquiátrica do presidente da República, e que caso necessário ele seja interditado e seja designado alguém para realizar os exercícios em prol aos atos da vida civil. Até o momento não foi informado uma reação do presidente sobre essa solicitação.