O coronavírus já é uma triste realidade mundial, e mesmo tendo chegado recentemente ao Brasil, todo cuidado é pouco para evitar o contágio. Essa situação também acabou afetando o futebol, que teve algumas partidas sem a presença da torcida até as competições serem oficialmente paralisadas por tempo indeterminado.
Com isso, os clubes estão tendo que começar a pensar em quais serão as medidas adotadas para minimizar os danos, seja para a saúde dos atletas quanto para não sofrer ainda mais economicamente.
Diante dessa situação, a presidência do Palmeiras estuda dar férias coletivas a funcionários e jogadores e já enviou uma solicitação para a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (FENAPAF) e ao Sindicato dos Atletas de Futebol.
A ideia é conseguir a aprovação para uma paralisação de 30 dias, com os atletas retornando apenas dia 21 de abril. Depois desse período caso o nível de ameaça do coronavírus não tenha diminuído, a ideia é estabelecer uma redução de metade do salário e prorrogar as férias por mais 30 dias.
Em último caso, se as atividades não forem retomadas, o clube teria capacidade de rever contratos e até mesmo cancelar o pagamento de salário.
O presidente do Verdão, Maurício Galiotte, já deu seu entendimento que essas ações são necessárias em face dos prejuízos que os clubes podem sofrer caso as partidas não sejam retomadas até o final de abril.
Apesar do otimismo de muitos cartolas, o Ministério da Saúde já deixou claro que a curva de contaminação é de, no mínimo, 3 meses. Provavelmente, a situação no paí só volte a se normalizar em meados de setembro.
A decisão dos sindicatos será discutida e anunciada após reunião realizada nessa segunda-feira (23), e além do Palmeiras, deve afetar outras equipes da Série A e B do futebol brasileiro.