Dono da Madero reclama: ‘Brasil não pode parar por 5 ou 7 mil mortes’

PUBLICIDADE

Junior Durski, que passou a ser alvo de boicotes por parte do público desde que manifestou o seu apoio ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, sofreu boicote por parte do público.  Outras pessoas disseram que comprariam ainda mais na hamburgueria do empresário, a Madero. No entanto, nessa semana, o nome de Junior ficou entre os assuntos mais falados da internet por conta do coronavírus. 

O empresário não é a favor, por exemplo, do método da quarentena para evitar que mais pessoas morram por conta do coronavírus. Para o empresário, as consequências de uma parada total do país por meses podem ser piores do que as mortes que vão ser geradas por conta da COVID-19. 

“O país não aguenta, não pode parar dessa maneira. As pessoas têm que produzir e trabalhar. Não podemos [parar] por conta de cinco ou sete mil pessoas que vão morrer. Isso é grave, mas as consequências que vamos ter economicamente no futuro vão ser muito maiores do que as pessoas que vão morrer agora com o coronavírus”, disse o empresário ao falar sobre o tema. 

Muitas pessoas não gostaram da fala do empresário e chegaram a prometer que, após a quarentena, não iriam tão cedo na hamburgueria dele. Junior, no entanto, não está sozinho em seus argumentos. Outros empresários temem que a pobreza gerada por conta do coronavírus faça a sociedade sofrer mais que a doença. 

No Brasil, são quase duas mil pessoas infectadas pela doença. No mundo, são quase 400 mil portadores do novo coronavírus. No planeta, são mais de 17 mil mortes por conta do problema.