Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro, já avisou que discorda de Jair Bolsonaro a respeito do fim do confinamento devido ao avanço do novo coronavírus, e pediu a todos que continuem em casa e que usem as ruas somente quando realmente precisarem ir a algum lugar, mas depois voltem imediatamente.
O governador do Rio afirmou que a pandemia do coronavírus causou uma crise sanitária e também econômica, por isso está tomando medidas e uma delas é realizar um mutirão humanitário onde serão distribuídas cestas básicas para um milhão de famílias.
A maioria destas famílias é chefiada por mulheres e estão enfrentando dificuldades. Terá direito à cesta básica quem estiver na extrema pobreza, na pobreza e também as pessoas de baixa renda, que são aquelas que vivem com uma renda abaixo de meio salário mínimo.
“Na primeira fase, vamos atender famílias da capital, da Baixada Fluminense, São Gonçalo e Itaboraí. A fome não espera“, disse Witzel em uma entrevista coletiva na manhã de hoje no Palácio Guanabara.
Ainda segundo o governador, todos os servidores continuarão recebendo seus pagamentos apesar da crise econômica que o estado já enfrenta, pois neste momento é “impensável deixar os servidores sem salários”. Witzel lembrou que a maioria da folha de pagamento é composta por profissionais da saúde, como professores, médicos, bombeiros e policiais.
No dia 4 de abril, Witzel fará algumas mudanças nas decisões que estão sendo tomadas nestes últimos dias e fez questão de ressaltar que tudo tem sido feito para preservar vidas e não para prejudicar as empresas, por isso é importante que a população continue em casa.
Edmar Santos, secretário estadual de Saúde, disse que de 4 a 10 de abril fará um levantamento para ter ideia dos resultados referentes às medidas que estão sendo adotadas pelo governo e então descobrirá se a curva do crescimento de casos da covid-19 está desacelerando.