O presidente Jair Bolsonaro é contra o confinamento total para combater o coronavírus. Em pronunciamento feito na televisão, ele defendeu o chamado “confinamento vertical”. A fala do presidente em meio ao medo da doença não foi digerida e aumentaram as críticas a ele. Com elas, voltou a palavra que os brasileiros conhecem muito bem, impeachment.
Desde a redemocratização, dois presidentes brasileiros foram depostos. Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff. No entanto, de acordo com informações do site do Valor Econômico, no caso de Bolsonaro, apenas uma solução é vista como a viável para que ele realmente deixe a presidência da república, uma carta de renúncia.
O jornal diz que militares já falam nessa possibilidade e podem usar uma possível liberdade para os filhos do presidente para convencê-lo a assinar o documento. Isso porque alguns filhos de Bolsonaro são alvo de processos importantes, como o famoso caso da “rachadinha”.
“Quem teria hoje autoridade para convencer o presidente? Cogita-se, à sua revelia, dos generais envolvidos na intervenção do Rio, PhDs em milícia”, diz o texto do jornal, que está tendo grande repercussão nas redes sociais.
O coronavírus já contaminou oficialmente quase 500 mil pessoas em todo o planeta. Os números oficiais de mortos já passam de 22 mil. Na Itália, houve recordes de mortes. Por lá, são mais de 7,5 mil mortes, metade dos falecimentos do ano passado por problemas respiratórios. No Brasil, são 2.5 mil casos confirmados de coronavírus e 60 mortes em nosso território.