Os advogados do Grêmio apresentaram a defesa dos quatro jogadores que serão julgados após briga generalizada em partida contra o Internacional, pela fase de grupos da Copa Libertadores da América. A partida foi disputada na Arena do Grêmio e terminou em pancadaria.
Paulo Miranda, Caio Henrique, Pepê e Luciano foram expulsos após briga que se iniciou na lateral do campo nos minutos finais do confronto. Pelo lado do Inter, Cuesta, Moisés, Edenilson e Praxedes também receberam o cartão vermelho.
A Conmebol foi representada por Eduardo Gross Brown, do Paraguai, Cristóbal Valdés, do Chile, e Amarilis Belisario, da Venezuela. Pelo lado do Grêmio, houve certa insatisfação com a atitude dos representantes da Conmebol. Durante a fala dos advogados tricolores, que se apresentaram logo depois dos advogados do Inter, um auditor chegou a se levantar demonstrando pouco interesse no argumento do Grêmio.
Os atletas serão julgados com base no artigo 16 da Conmebol. As previsões não são boas. Willian Arão, do Flamengo, foi suspenso por duas partidas após receber cartão vermelho no jogo de ida da Recopa Sul-Americana, contra o Independiente del Valle. A expulsão dele foi em um lance normal de jogo, sem confusão ou briga generalizada.
Neste cenário, pode ser que os jogadores recebam cinco jogos, no mínimo, de suspensão. Há possibilidade de os atletas fiquem impedidos de disputar a Libertadores deste ano até a final. Neste caso, seria um prejuízo muito grande para o Grêmio. Os quatro jogadores são peças importantes no time comandado por Renato Portaluppi.