Escalada pela Rede Globo, a novela Fina Estampa que foi ao ar em 2011, está sendo exibida no horário nobre da emissora em uma edição especial: com várias cenas cortadas, e mais ágil para que as histórias fossem adiantadas. Para o autor da trama, Aguinaldo Silva, isso não é um problema. Pelo contrário, o mesmo disse que considera um ponto positivo os cortes de cenas “excessivas” em sua obra.
O autor usou o Twitter na manhã desta terça (7) para dizer que por causa da edição especial de Fina Estampa, os telespectadores podem perceber que as novelas seriam mais intensas se não estendessem tanto os capítulos. Após cortar os “excessos” que permitem uma novela durar sete meses, o que resta é a boa teledramaturgia.
Na reprise da obra, as cenas estão sendo mais curtas e a história tem se desenrolado de maneira mais rápida. Como por exemplo, a sofrência de Griselda quando soube da rejeição do filho Antenor e a perda do bilhete de loteria premiado, não irão ao ar. Logo, a virada radical na vida da personagem de Lília Cabral irá acontecer três semanas anterior da versão original.
Com os cortes, a trama de Aguinaldo Silva ficará semelhante aos moldes dos folhetins que estão sendo exibidos atualmente, com cenas mais curtas e reviravoltas mais rápidas.
Na versão original de 2011, Fina Estampa ficou no ar por sete meses, totalizando 185 capítulos exibidos. Hoje em dia, as novelas estão tendo cerca de seis meses de duração, não ultrapassando 150 capítulos. A versão especial da novela está prevista para ser exibida até o mês de agosto.