Os jogadores do Grêmio que foram expulsos na partida contra o Internacional, pela fase de grupos da Copa Libertadores da América, foram julgados pela Conmebol. O julgamento foi criticado pelo vice-presidente e diretor jurídico do Tricolor, Nestor Hein.
Em entrevista à Rádio Guaíba, ele criticou a Conmebol de forma contundente. Segundo o dirigente do Grêmio, não há transparência do julgamento feito pela entidade. Ele afirmou ainda que não há fundamentação nem prazo. Hein não poupou críticas.
Os gremistas já havia criticado o julgamento das expulsões de Caio Henrique, Paulo Miranda, Pepê e Luciano. A defesa do Grêmio teria ficado chateada com a Conmebol pela forma como tudo foi conduzido. Um dos reladores da entidade teria saído da sala enquanto o Grêmio apresentava defesa.
O dirigente mostrou que a crítica não é só uma defesa ao Grêmio, mas a todo o futebol brasileiro. Nelson Hein criticou o fato de o Grêmio ter sido punido por causa da final da Copa Libertadores de 2017, contra o Lanús. “Não há critério, por exemplo, o próprio Inter, jogou no Chile, arquibancadas um incêndio, brigas, e qual punição teve a equipe chilena? Alguém sabe? Quando é aqui, se tem um pano fora do lugar, é um escândalo, é um negócio sem critério, sem parâmetro, sem diretrizes e muito esculhambado”, afirmou o dirigente.
O resultado do julgamento dos quatro jogadores do Grêmio e dos quatro jogadores do Internacional ainda não foi revelado. A entidade não determinou data para fazer o anúncio que interessa muito às duas equipes. Cada uma delas pode perder parte do elenco caso a punição se estenda por toda a competição.
A Libertadores foi paralisada na segunda rodada da fase de grupos. Restam quatro partidas nesta fase mais os jogos do mata-mata. Vale lembrar que Willian Arão, do Flamengo, foi punido com dois jogos de suspensão após ser expulso na partida de ida da Recopa Sul-Americana.