Com o advento da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o futuro do jovem Ferreira no Grêmio, que já era incerto, virou uma incógnita. Antes que o futebol brasileiro fosse suspenso, o meia-atacante já havia tentado judicialmente e sem sucesso a quebra unilateral de seu contrato com o clube.
A ideia da diretoria do Tricolor Imortal era oferecer para Ferreira uma renovação até a temporada de 2023. Entretanto, os termos financeiros não agradaram o atleta e seu estafe. Após o descontentamento inicial, nenhuma das duas partes voltou a propor acordo, o que dá ares de indefinição para as tratativas.
De acordo com informações do repórter Eduardo Gabardo, da Rádio Gaúcha, em publicação no site GaúchaZH nesta sexta-feira (10), a grande verdade é que nenhuma das partes está querendo “dar o braço a torcer” nesta empreitada. Enquanto isso, o empresário Pablo Bueno, conhecido por suas inúmeras polêmicas, deixou claro que não irá mais realizar negócios juntamente com a equipe do Grêmio.
"O juiz julgou só a liminar. A primeira instância não é voltada para o esporte. É trabalhista. Mas não tem mais clima, não. O Grêmio que criou esse clima. A gente iria resolver entre nós. O Grêmio não precisava ter ido para a mídia"
– Pablo Bueno, empresário de Ferreira. pic.twitter.com/fZUPGl5per
— Soccer News Grêmio (@SoccerGremio) March 20, 2020
O empresário já esteve ligado em negociações com o clube, assessorando o jovem Tetê, que sequer atuou profissionalmente pelo Grêmio, sendo negociado pelo Shakhtar Donestk-UCR. Atualmente, o único envolvimento que Pablo Bueno tem com o Tricolor é por conta de Ferreira, atualmente com 22 anos.
Pela opinião de Eduardo Gabardo, o que resta nesta novela envolvendo as tratativas pelo meia-atacante são duas opções. A primeira e mais improvável é que seja selada uma renovação contratual, necessitando para isso de uma reaproximação entre as duas partes. Em contrapartida, o mais provável para o momento é a saída do garoto, por meio de pré-contrato no meio da próxima temporada – sendo que o vínculo atual vai até 2021 – ou uma negociação por valor abaixo da cotação de mercado.