O cenário da pandemia do Covid-19 mexeu radicalmente com o futebol. Além de influenciar no calendário, que segue indefinido, a paralisação do futebol impactou em algumas negociações que não se resumem apenas ao mercado da bola. Avançando em relação à compra da Arena, o Grêmio teve que colocar o assunto em segundo plano.
O posicionamento foi revelado pelo presidente Romildo Bolzan. Segundo o mandatário Tricolor, a pandemia fez com a diretoria acionasse o “modo stand-by” para aguardar como o futuro do futebol será desenrolado. Com isso, a resolução das tratativas corre o risco de ficar para o próximo ano.
“Essa compra está em stand-by completo. Vamos tentar fazer mais alguns movimentos e eliminar mais algumas situações. Não tenho nada de novo e classifico ela em uma situação de bastante dificuldade para esse ano”, afirmou o mandatário do Tricolor.
Para ficar em definitivo com o estádio, o Tricolor precisa desembolsar cerca de R$ 113 milhões. Destas cifras, o clube gaúcho financiará apenas R$ 53 milhões, enquanto o restante será complementado com o dinheiro da negociação do terreno onde fica o Estádio Olímpico.
Extensão das férias coletivas
Seguindo a linha da Comissão Nacional de Clubes, o Imortal oficializou na última terça-feira (14), a prorrogação do período de férias para os atletas. Inicialmente, os jogadores tinham a representação prevista para o dia 20, prazo este que foi estendido por mais dez dias, e ainda está passível de nova alteração.
Em seu último compromisso antes de toda a paralisação, o Grêmio superou o São Luiz pelo placar de 3 a 2, em confronto do Campeonato Gaúcho. O duelo foi realizado com portões fechados justamente pelo início da disseminação do vírus. Dias depois, o clube decretou a suspensão de todas as suas atividades.