Uma das principais atividades afetadas pelo coronavírus no Brasil foi o futebol, e a situação está complicando muito a vida dos times na área financeira e até mesmo em acordos para renovações de contrato.
O Rubro-Negro está sentindo isso na pele depois do cancelamento com o acordo que eles possuíam com a empresa Azeite Royal e a situação pode tornar-se ainda pior caso eles não consigam chegar a uma resolução com um de seus grandes patrocinadores para a temporada, a gigante do comércio eletrônico, a Amazon.
O acordo veio a público no início de março e já parecia estar bem encaminhado. O único impedimento era o contrato que o clube já tinha estabelecido com o Banco BS2, que é um patrocinador master do Mengão. A principal dificuldade era definir onde cada marca seria exibida no uniforme.
Depois de uma temporada incrível em 2019 e um começo arrasador em 2020, no qual o clube se sagrou campeão da Copa Sul-Americana e da Recopa, o Flamengo segue sendo um dos clubes com a situação financeira mais estável do país, inclusive apostando pesado na contratação de novos jogadores.
Mas, nos últimos dias a pandemia começou a mostrar sinais de estar afetando o clube carioca. Além do acordo com a Amazon já não ser uma certeza iminente, a diretoria também procura alternativas para renegociar parcelas na compra de dois jogadores, como a do atacante Thiago Fernandes e do zagueiro Léo Pereira, que chegou do Athletico Paranaense.
Com a situação indefinida, a diretoria do Fla continua em busca de formas de minimizar os danos causados pela paralisação dos campeonatos no Brasil e no mundo.