Para conter os impactos financeiros provocados pelo pandemia da Covid-19, o governo brasileiro criou o coronavoucher, um auxílio emergencial que tem beneficiado milhões de pessoas com o valor de R$ 600, podendo exceder para R$ 1.200 caso o beneficiário seja chefe de família.
De acordo com os dados oficiais, o governo depositou, até o momento, R$ 22 bilhões para mais de 31 milhões de pessoas. O benefício será transferido para os favorecidos em três parcelas iguais, com o valor dependendo da categoria.
Nesta semana, o Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni afirmou que o governo iria pagar antecipadamente a segunda parcela do auxílio emergencial, que deveria ser depositada apenas no mês que vem para os beneficiados.
Mas na noite da última quarta-feira (22/04), o Ministério da Cidadania emitiu um comunicado alegando que não irá mais poder pagar o valor antecipado. A justificativa seria a falta de recursos devido o alto número de pessoas cadastradas no programa.
“O Ministério da Cidadania produziu uma nota técnica e solicitou ao Ministério da Economia suplementação orçamentaria. Em virtude disso e pelo alto número de requerentes que ainda estão em análise, estamos impedidos legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do Auxílio-Emergencial“, disse a nota.
O comunicado não estabeleceu prazo para retomar a ação de antecipação da segunda parcela. O Ministério alega que a falta de recurso se deu ao fato de que muitos informais se cadastraram no programa, de forma que o número se deu além do esperado pelo governo.