Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (04), em seu Facebook, ser contra a violência sofrida por profissionais do jornal O Estado de S. Paulo. Contudo, abriu brechas para uma possível defesa de seus apoiadores, dando a entender que o ato de violência poderia ter sido causado por “possíveis infiltrados”, com intenção de manchar a “pacífica manifestação” a seu favor.
Na sequência, o presidente acusou o Fantástico, da Rede Globo, de dedicar ataques contra ele na cobertura do programa sobre a manifestação, onde o fotógrafo Dida Sampaio e o motorista Marcos Pereira, do jornal O Estado de S. Paulo, teriam sido agredidos, culpando-o pelo ato de “possíveis infiltrados”.
Segundo relatos, Dida Sampaio teria sido agredido com socos e chutes, além de dois empurrões. Já Marcos Pereira teria levado uma rasteira. As agressões ocorreram durante manifestações a favor do presidente e contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional.
Para enfatizar suas palavras contra o Fantástico, Bolsonaro disse ainda que não vê o programa global cobrindo casos de violência contra a população em virtude de algumas medidas restritivas adotadas por alguns prefeitos e governadores.
Antes, Jair Bolsonaro compartilhou um vídeo no qual um economista narra sua opinião sobre a pandemia do novo coronavírus. No vídeo, o presidente usou a legenda: “A vida é tudo. Mas, pode-se viver sem trabalho, saúde, alimento”. Logo no início do vídeo, é possível ver “imprensa suja” com um laço de forca nas letras “en” de “imprensa”.
Com a postagem do vídeo, Bolsonaro reafirma sua posição sobre as medidas restritivas frente à pandemia do novo coronavírus, defendendo sua opinião de que o isolamento social não é o caminho certo.