Mesmo antes da pandemia pelo novo coronavírus, e a criação do programa de auxílio de 600 reais do Governo Federal, outros deles já apresentavam sinais de problemas e estavam estrangulados em suas operações. Um exemplo disso é a concessão do programa Bolsa Família que estava parado, bem como as filas de candidatos à aposentadoria no INSS que só aumentavam.
Além de todos esses problemas, da noite para o dia milhões de pessoas no país de repente ficaram sem renda, devido à paralisação de diversas atividades. Sendo assim, foi criado esse auxílio emergencial, que provocou inúmeras filas nas agências da Caixa Econômica Federal no país.
“Estamos assegurando a proteção daqueles que estão sendo as principais vítimas da crise”, declarou o ministro Paulo Guedes, ao anunciar o “coronavoucher”, no dia 18 de março, como determinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), para atender os 38 milhões de brasileiros que trabalhavam de modo informal.
Para atender a essas pessoas o governo pagaria três parcelas aos usuários inscritos no Cadastro Único, sendo excluídos os usuários do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada.
A ação do Congresso começou como o pagamento de auxílio no valor de R$ 600 ou até R$ 1200 para mulheres que são chefes de família, beneficiando quase todos, começou a ser pago no dia 9 de abril, porém deixa milhões sem nada.
O que se viu até o momento foi um programa com mau planejado e com péssima operação, acabando assim como pessoas que foram pegas desprevenidas em busca do benefício. “O governo está pagando para as pessoas ficarem em casa, mas o presidente conclama a população a fazer o oposto. É uma lição do que não fazer”, disse o pesquisador da FGV Marcelo Neri.