Fernando Diniz correu sérios riscos de ser demitido pelo São Paulo no ano passado. A presão dos jogadores a favor do treinador teria sido um dos pilares de sustentação do comandante do Tricolor. Neste ano, porém, as coisas estavam diferentes.
Depois de perder na estreia da Copa Libertadores da América para o modesto Binacional, do Peru, o Tricolor passou a apresentar um bom futebol. O ponto alto foi a vitória sobre a LDU, no Estádio do Morumbi. A equipe de Fernando Diniz marcou dois gols em 25 minutos e chamou a atenção.
No jogo seguinte, venceu o Santos, de virada, pelo Campeonato Paulista, por 2 a 1. Os gols foram marcados pelo atacante Pablo, que estava havia alguns jogos sem marcar. O bom futebol teria empolgado Fernando Diniz, que almeja grandes conquistas no São Paulo.
O Tricolor está precisando. Desde 2012, a equipe não ergue uma taça. A última foi a da Copa Sul-Americana daquele ano. Antes disso, havia conquistado o Brasileirão de 2008. Essa foi praticamente uma década perdida para o São Paulo, cuja torcida está acostumada a títulos.
Na volta do futebol, ainda sem previsão, Diniz deve contar com três reforços. O atacante Rojas, fora de combate desde 2018, gera grande expectativa no departamento médico. Gonzalo Carneiro, que não joga desde março, deve ser reintegrado ao elenco e reforçar a equipe no decorrer do ano. O zagueiro Walce, joia da base e integrado ao profissional há algum tempo, se recupera de lesão no joelho esquerdo e também ficará disponível para Fernando Diniz. O zagueiro quase foi vendido para o Red Bull Bragantino.