O governo federal estuda ampliar para além das três parcelas inicialmente estipuladas o vigor do Auxílio Emergencial. Membros da equipe econômica já admitem a possibilidade, a qual beneficiaria milhões de trabalhadores informais cadastrados do programa.
Em Brasília, e equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro trabalha com duas hipóteses. A primeira é prorrogar o benefício por um período de dois a dois meses. A segunda alternativa seria a criação de um programa de renda básica, com expectativas de implantação após o término da pandemia provocada pelo novo coronavírus.
Nesta terça-feira (12), o Ministério da Economia de Paulo Guedes confrontou as declarações feitas pelo secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, de que o auxílio emergencial tenha “vindo para ficar”, dando a entender uma prorrogação do calendário de pagamento.
Apesar disso, fontes internas do governo federal reconhecem que a pasta está sofrendo forte pressão para que o cronograma de pagamento do auxílio seja estendido, uma vez que a situação econômica no país está longe de encontrar uma saída, tendo em vista a permanência da pandemia que continua a atingir diversos setores produtivos.
Diante das incertezas frente ao atual panorama vivido no país, o governo está considerando com plausível a ideia de se estender para mais um ou dois meses o pagamento dos R$ 600. Com relação à renda básica após o pico da pandemia, a ideia ainda não é consenso nos bastidores do Ministério da Economia, e certamente será alvo de muitas discussões vindouras.