Mandetta afirma que cloroquina pode causar infarto e arritmia no coração

O ex-ministro da saúde, retirado do cargo recentemente, deu entrevista sobre o assunto.

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Com o surto do novo coronavírus, muitos países têm tentado, a qualquer custo, descobrir a cura para a doença, que já acometeu mais de 3 milhões de pessoas em todo o mundo e um número superior a 200 mil só no Brasil, levando milhares de indivíduos à morte, afetando o sistema respiratório do indivíduo.

Após algumas pesquisas, países como Brasil e Estados Unidos mostraram-se interessados no uso da cloroquina para o combate à Covid-19, mesmo que os estudos relacionados ao medicamento não tenham se mostrado completamente eficazes.

O presidente Jair Bolsonaro deixou claro, em algumas entrevistas, que apoia a utilização da substância e afirmou ter comprado grande quantidade de lotes para usar em pacientes acometidos pelo novo coronavírus.

Na última sexta-feira (15/05), o ex-ministro da saúde do Brasil, Luiz Henrique Mandetta, que foi demitido do cargo há poucas semanas, concedeu uma entrevista coletiva a alguns jornalistas e falou a respeito da utilização da cloroquina, dando seu parecer sobre os riscos do uso.

Segundo o médico, o medicamento é capaz de antecipar um infarto e também provocar arritmias cardíacas: “Quando se dá cloroquina para uma pessoa de 70 ou 80 anos, essa pessoa pode morrer, pois ela acelera o coração”, revelou.

Mandetta ainda falou a respeito de um novo remédio que pode ser a cura para o coronavírus. O medicamento foi anunciado no fim desta semana e se mostrou 94% eficaz no combate à Covid-19. Até o momento, o nome da substância não foi divulgada, mas deve passar por testes em breve, tendo 500 voluntários.