O novo coronavírus continua fazendo vítimas no mundo todo, enquanto cientistas lutam contra o tempo para encontraram uma solução que seja capaz de barrar a Covid-19. Alguns medicamentos estão sendo testados, só que a eficácia é muito baixa. Existe a esperança da chegada de uma vacina, mas isto pode demorar mais de um ano.
Em meio a todo este caos surge uma luz no fim do túnel, que é a terapia de anticorpos, que nada mais é do que proteínas capazes de atacar o sistema imune. Michel Nussenzweig é um cientista brasileiro que está trabalhando em Nova York, Estados Unidos.
Michel atua na Universidade de Rockefeller e contou que já existe um material com forte potencial de combater a Covid-19. Os testes em humanos começam em breve e esta poderá ser a salvação do mundo a curto prazo.
“Esses anticorpos que conseguimos clonar são extremamente potentes e podem vir a ser usados de duas maneiras. Uma é como terapia para eliminar o vírus em pessoas muito doentes, outra é o uso em pessoas não infectadas para prevenir infecção”, disse Nussenzweig ao portal O Globo.
O cientista revelou que o sangue de quase 70 pacientes foi analisado no intuito de encontrar o material capaz de proteger as pessoas contra o coronavírus. Agora o objetivo é usar o material como anticorpos.
Para produzir anticorpos contra a Covid-19 em larga escala e assim poder fornecer o material para o mundo todo depende da participação de empresas farmacêuticas que investiram nestes projetos.
Os testes com estes anticorpos serão feitos a princípio em poucos pacientes e se tudo der certo será analisada a possibilidade de ampliá-lo para grandes populações.