No primeiro dia sem rodízio ampliado na capital de São Paulo, caminhoneiros realizaram um protesto contra as medidas de isolamento social que estão sendo tomadas pelo governador João Doria e também pelo prefeito Bruno Covas.
Por causa deste protesto o trânsito na Marginal Tietê ficou parado e quem precisou passar pelo local precisou ter muita paciência.
Ontem, os líderes dos caminhoneiros que promoveram este protesto falaram com o Brasil Urgente na Band e disseram que o protesto duraria até as 22 horas.
A Polícia Militar acompanhou tudo e informou que a carreata teve início na manhã desta última segunda-feira (18), por volta das 11 horas, próximo à Ponte Aricanduva e às 15 horas estavam bloqueando a Ponte das Bandeiras onde os caminhões ficaram parados.
Por causa disso, São Paulo registrou ontem seu maior congestionamento desde o início da quarentena, com 28 quilômetros de lentidão. E na tarde de ontem um outro protesto de caminhoneiros, que contou também com a participação de perueiros, bloqueou a avenida Paulista, em seguida os manifestantes foram para a Marginal Tietê.
Um caixão com fotos de João Doria e Bruno Covas foi levado em um dos caminhões e em muitos veículos era possível ver a mensagem: ‘Fora Doria’.
O governador de São Paulo se pronunciou a respeito e disse que toda manifestação democrática é válida e faz parte da democracia, mas o movimento não pode atrapalhar ‘o direito de ir e vir das pessoas’.
O protesto dos caminhoneiros acabou dividindo a população, pois uns acham que eles estão apenas querendo trabalhar, mas outros alegam que eles atrapalharam o trânsito, dificultando ainda mais a vida das pessoas que precisaram passar pelo local.