O ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, fez uma publicação no seu perfil oficial no Twitter de uma nota em que repudia qualquer ação que envolva apreensão do celular do presidente Bolsoanaro.
Em nota, Heleno chama de “inconcebível” e “inacreditável” o pedido de apreensão do aparelho particular de Bolsonaro. No fim do texto, o ministro tem uma fala que foi apontada como uma ameaça velada ao STF (Supremo Tribunal Federal) caso o pedido seja aprovado. “Consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”, escreveu Heleno que faz parte da ala militar do governo.
A nota foi divulgada à Nação Brasileira nesta sexta-feira (22), dia em que o Brasil soube que Celso de Mello autorizou a divulgação do vídeo ministerial da reunião com Sérgio Moro, que comprovaria que Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal.
URGENTE!!! LIBERADO O VÍDEO-BOMBA DA REUNIÃO DE BOLSONARO https://t.co/yhkJAdOEJk
— Humberto Costa (@senadorhumberto) May 22, 2020
Eduardo Bolsonaro endossa a nota e compartilhou o tuíte. E vários ministros chancelaram o texto feito por Heleno.
Selva pic.twitter.com/byjrufgSLN
— Eduardo Bolsonaro 22.22🇧🇷 (@BolsonaroSP) May 22, 2020
Confira alguns dos tuítes sobre o assunto quem tem mais de três hashtags entre os assuntos mais comentados do momento no Brasil.
A ameaça golpista do General Heleno além de ser um crime contra as instituições democráticas é uma tentativa de tirar o foco dos crimes de Bolsonaro no momento em que o ministro Celso de Mello decidiu divulgar o vídeo da reunião ministerial.
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) May 22, 2020
“General Heleno, oficial de gabinete de Sylvio Frota, que tentou derrubar Geisel em 1977 e impor uma ditadura ao estilo argentino,agora ameaça o STF”, escreveu Marco Antônio Villa.
Caro General, nao sei se o Sr. sabe, mas…ESTAMOS EM 2020 e nem em 1964!
E Quais são as consequências que o senhor se refere?
Seria uma ameaça?
Esse tempo ja passou general https://t.co/BN4HMCy7nW— @andreolifelipe (@andreolifelipe) May 22, 2020
“Se isso for uma ameaça à ordem democrática, o senhor vai responder criminalmente. Se não for, o senhor precisa vir à público se esclarecer. Queremos saber o que essa frase significa”, escreveu a Gleisi Hoffmann.