O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, é um dos maiores apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no meio evangélico. Após divulgação do vídeo da reunião ministerial de Bolsonaro com seus ministros, Malafaia usou o Twitter para criticar a Rede Globo.
Nesta sexta-feira (22), o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou divulgação do vídeo de reunião ministerial ocorrida no dia 22 de abril. Para apoiadores de Bolsonaro, a divulgação do material ajudou o presidente.
Silas Malafaia fez uma série de postagens no Twitter em que criticou a Rede Globo. “Que Vergonha Grupo Globo! TV Globo, GloboNews e jornal O Globo passaram de todos os limites toleráveis da dignidade. Os vídeos que eles apontam para acusar Bolsonaro é uma piada! Ele diz que vai intervir em todos os ministérios e que está indignado com as informações”, afirmou o pastor, iniciando a série de críticas.
PIADA DA REDE GLOBO ! Reclamando dos palavrões de Bolsonaro em uma reunião privada do ministério. A Globo mostra todo lixo moral com palavrões , cenas de sexo , estupro , apologia ao homossexualismo e etc. QUE MORAL ESSES CAMARADAS TEM PARA FALAR SOBRE ISSO? ABSOLUTAMENTE NENHUMA
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) May 23, 2020
A Rede Globo é vista como grande inimiga pelos bolsonaristas. Na opinião de muitos deles, a emissora joga contra o presidente da República. Silas continuou suas críticas afirmando que a Globo tentou tirar as falas de Bolsonaro na reunião do contexto para incriminar o chefe do Executivo. Silas também acusou a emissora de não divulgar nenhuma palavra do presidente contra a ditadura e a favor da liberdade de expressão.
QUE VERGONHA GRUPO GLOBO 3 ! Não colocaram , em mais de 2 horas de vídeo , nenhuma palavra de Bolsonaro sobre ser contra a ditadura , a favor da liberdade de expressão , preocupação com os pobres q estão perdendo o emprego e etc. JORNALISMO PARCIAL , INESCRUPULOSO E VERGONHOSO!
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) May 23, 2020
O vídeo da reunião ministerial foi colocado no inquérito que investiga se Bolsonaro tentou ou não interferir no trabalho da Polícia Federal. A denúncia foi feita pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, quando deixou a pasta, no fim de abril.